O empreendedorismo feminino é o ato de uma mulher ou um grupo de mulheres que iniciam, organizam e gerem uma empresa. Elas são completamente responsáveis pelos riscos, decisões e planejamento dos seus próprios negócios. Empreender pede inovação em algum aspecto, seja na criação de novos produtos, revolução no modelo de gestão, elaboração de novas técnicas de produção, dentre outras formas.
Kamal Singh, é uma empreendedora da Índia muito conhecida por lá, define a mulher empreendedora como:
"A mulher empreendedora é uma mulher confiante, inovadora e criativa capaz de alcançar independência autônoma individualmente ou em colaboração, gerando oportunidades de emprego para outras pessoas ao iniciar, estabelecer e administrar a empresa mantendo ritmo com sua vida pessoal, familiar e social".
Atualmente no Brasil, somos 9,3 milhões de mulheres empreendendo, gerando empregos e movimentando a economia. Isso representa 34% de todos os donos de negócios do país. A informação é da GEM - Global Entrepreneurship Monitor, que realizou o estudo em 49 países. As mulheres que empreendem no Brasil estudam 16% a mais do que os homens, enquanto eles estudam 8,5 anos, elas estudam 9,9 anos de suas vidas, porém ganhando menos 22% que os homens por mês.
Segundo o Sebrae, as mulheres empreendem por necessidade e a maioria não têm sócios. O fato delas quererem ser independentes financeiramente faz com que elas busquem novas alternativas de fonte de renda, mas ao mesmo tempo elas não conseguem se dedicar ao negócio em tempo integral, tendo que dividir a sua atenção para a casa e filhos. Elas possuem, em muitos lares, a principal fonte de renda da casa — nos últimos dois anos, mulheres que sustentam famílias subiu de 38% para 45%, graças a atividade empreendedora.
Hoje, o Brasil é o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras e com novas iniciativas para fomentar o empreendedorismo feminino brasileiro, que inclusive, cresce a cada dia. O empreendedorismo feminino para o Brasil é extremamente vantajoso, pois contribui para o crescimento da sociedade como um todo, e não apenas para a empreendedora.
O Sebrae diz que quando uma mulher empreende e é dona do seu próprio dinheiro, ela vira dona de sua própria história.
Quando uma mulher é dona de sua própria história, ela tem mais chance de interromper ciclos de violência contra si e sua família.
Quando uma mulher empreende, ela reinveste em sua família e, assim, toda a sociedade avança junto.
Também é comprovado que as instituições que passaram a ser lideradas por mulheres tem aumento nos lucros, mais facilidade para atrair e reter talentos, melhora na criatividade e inovação, e progresso em relação à reputação das empresas. O estudo realizado chama-se "Mulheres na gestão empresarial: argumentos para uma mudança”.
Empoderar a mulher, principalmente nos negócios, é poderoso para encerrar vários ciclos sociais danosos nos quais diariamente as mulheres são submetidas a enfrentar.
Faça parte desta transformação, mais do que transformar uma paixão em negócio, o seu negócio transforma a vida de muitas outras pessoas ao seu redor.
Vá em frente!